sábado, 20 de outubro de 2007

aventura

Navego teus rios, piso em tuas terras, exploro teu território. A terra não tem mais o mesmo cheiro, as roupas não são mais as mesmas. Olho o mapa que há tempos tenho guardado comigo. Ele não corresponde mais a você. Está errado, não existe mais tesouro enterrado. Olho ao redor, onde é o seu sul e o seu norte? Sigo a correnteza ávida de seu rio. Ele corta as montanhas de ti, escorrega pelos seus vales, afunda suas planícies e chega ao nível de seu mar. Mata densa, terra firme, natureza exuberante, intocável. Aventuro-me em suas terras. Estou perdida em você.

Um comentário:

Anônimo disse...

Incrível como em cada post seu, eu me lembro de uma música. Sempre há uma trilha sonora velada.

"Mas não sê tão ingrata, não esquece quem te amou, e em tua densa mata, se perdeu e se encontrou..."

Lindíssimo, mais uma vez!