As palavras evidenciam a minha alma. Olha! Vê o sangue que escorre? Veja! Veja além das palavras. Elas mostram o meu eu mais profundo e escondido. Cada letra é um pedaço de mim. Vê as vísceras expostas? Veja! Olhe! Sinta o cheiro podre que sai do meu corpo aberto. É o cheiro dos sentimentos. Eles putrefaram dentro de mim. Veja a dor que pulsa latente na minha corrente sanguínea. Ela corrói as veias, apodrece o sangue. Olhe! Veja! Está vendo o meu coração negro? É a podridão que tomou conta de mim. Olhe! Veja! Sinta a dor de um cérebro amante e retardado. Sinapses descontroladas por algo que não tem valor. Um pus constante sai de dentro de mim. Nada mais pode me salvar. Epilepsia dos sentidos. Amor contido, também mata.
sábado, 27 de outubro de 2007
morta-viva
Por
Guta Brandt
às
18:45
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Um comentário:
"Eu nunca vi maldade assim, tanto zombar, zombar de mim
Disse o poeta , que do amor era descrente
Quase sempre a gente gosta
De quem não gosta da gente..."
E mais do que nunca isso se faz claro!
(Tentei por 2 minutos comentar aqui! Está barra!)
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