Navego teus rios, piso em tuas terras, exploro teu território. A terra não tem mais o mesmo cheiro, as roupas não são mais as mesmas. Olho o mapa que há tempos tenho guardado comigo. Ele não corresponde mais a você. Está errado, não existe mais tesouro enterrado. Olho ao redor, onde é o seu sul e o seu norte? Sigo a correnteza ávida de seu rio. Ele corta as montanhas de ti, escorrega pelos seus vales, afunda suas planícies e chega ao nível de seu mar. Mata densa, terra firme, natureza exuberante, intocável. Aventuro-me em suas terras. Estou perdida em você.
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Um comentário:
Incrível como em cada post seu, eu me lembro de uma música. Sempre há uma trilha sonora velada.
"Mas não sê tão ingrata, não esquece quem te amou, e em tua densa mata, se perdeu e se encontrou..."
Lindíssimo, mais uma vez!
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