segunda-feira, 8 de outubro de 2007

notícia qualquer

Procuro notícias suas, quero saber de ti. Olho a vida alheia, em busca da sua. Sei que não me fará bem, mas olho mesmo assim. Tenho tudo guardado. Tudo aquilo que um dia eu descobri. Tudo aquilo que me machuca, está numa caixinha escondida de mim. Às vezes, quando saio por aí, a encontro. Revivo as lembranças ruins, lembro de cada lágrima derramada, do pranto incontido durante a madrugada. Tudo dói, tudo machuca. Mas, ainda assim, insisto em lembrar. Talvez para não esquecer de tudo, talvez porque preciso das lembranças ruins para me esquecer das coisas boas. As lembranças ruins me machucam, mas me dão força pra continuar. É quando lembro da dor, que lembro de mim e esqueço de ti. Sou eu a algoz de mim.

Um comentário:

Unknown disse...

"Carrega o peso da dor, como se portasse medalhas"

Guta, expressando a dor elegante!

Sensação de impotencia ler e isso e não poder fazer * nenhuma pra ajudar!

Admiro de longe!
É o que posso!
E desejar pra que isso passe logo...