Sentada em alguma janela, olho o mar. Olhos vidrados, parados, estagnados nas ondas cíclicas. Mergulho, então, num mundo distante, surreal. Acho que é o mundo de mim. Fecho os olhos, sinto a brisa forte batendo no meu corpo, atravessando a minha pele, rasgando as minhas entranhas. Cabeça na areia, rosa branca entre os dedos, sete ondas, olhos fechados, ainda. Devoção e respeito. Olho a rosa à deriva, partindo aos poucos e sem pressa. Peço você à Iemanjá.
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