Escondida do mundo e de tudo. Réstias de sol, teimosas, invadem o quarto escuro que me abriga. Fecho os olhos para que, além da virgindade negra do quarto, a luz doce do sol não invada meus olhos. Fecho e me fecho. Abraço as minhas pernas, dobro meus braços, abaixo a cabeça. Casulo em mim mesma, fechada, lacrada, para não sentir o toque quente do sol de inverno. Me protejo, me tranco. Mas, o sol é insistente. Arromba a porta, me arromba e me faz única. Lua confusa, sonhando com o eclipse que me levará, mais uma vez, de encontro ao sol.
domingo, 31 de agosto de 2008
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