terça-feira, 26 de agosto de 2008

(ir)realidades

Imaginação traiçoeira, não te mostrou para mim como de fato era. Imaginei, sonhei, pensei. E, confesso, fiz pouco caso das sensações que me chegavam. Vi e não te vivi. Não sonhei e, até, não quis. Doce engano o de não te querer. Dilacero-me então, pelo desconserto de tudo o que se mostra. Tudo tão diferente e real. Tudo vivo dentro de uma realidade não inventada. Mas, sim, sentida e procurada. Me invento, te busco e me esqueço, então.

Nenhum comentário: