quinta-feira, 28 de agosto de 2008

silenciamento

O silêncio impera e dilacera. Rasga o barulho e a inquietação de nós mesmas. A câmera é fria, o microfone insensível. E o teclado, apesar de tantos toques, desconhece o real sentido do tato. Os olhares não se cruzam, cruzam as câmeras. Câmeras que não nos entendem. A mudez dilacera e impera. Perguntas mudas, respostas caladas. Repito, apenas, as músicas que se sucedem. Deixaremos tudo crescer, até romper a manhã. E quando o sol, tal qual seu nome, cegar-me com seu brilho.

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