Vinte e quatro horas de uma vida. Vinte e quatro horas pra viver. Despertar, abrir os olhos, tapa violento da manhã. Luz do dia queimando a retina, início da vida. Ir vivendo, ir levando, apenas mais um dia. Apenas mais essa vida. Aprender a andar, a comer, a falar. Luta diária, guerra curta, vida curta, batalha árdua. Entardecer adolescente sob o sol. Lembrança ainda forte da manhã-infância. Caminhar em direção ao retorno, ao fim, à origem. Anoitecer nostálgico, fim da vida. Banho para dormir. Roupa boa para se deitar. Acabou a luz, acabou o vento, cessou a vida. Caixa escura, lacrada, finada. Reencarnarei amanhã.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
24 horas
Por
Guta Brandt
às
14:07
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Um comentário:
E agora, José?
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