Disfarces, são tantos os que existem por aí. Só eu, burra completa, não aprendi a usá-los. Não sei camuflar-me. Afinal, nasci mulher e não camaleão de sangue frio. Rastejo, nua e à mostra, sem roupa ou fantasia que me proteja da selva urbana em que vivemos. Encosto-me na árvore de mentiras e fico ali, descoberta, verdade vazia. Não sei colocar a máscara da frieza, da indiferença ou, então, ficar inerte aos princípios e valores – esquecidos – desse mundo. Preciso viver. Mesmo que rastejando, suja e nua pelas calçadas e pelas ruas. Preciso viver. Viver tudo o que me cabe. E, por não viver, é que muitas vezes me desfaço
terça-feira, 27 de maio de 2008
camaleônica?
Por
Guta Brandt
às
23:56
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4 comentários:
Guta,lindo isso: 'fragmentos esquecidos de amor.'
obrigada!
mas, quem seria o anônimo que me lê?!
legal saber que tem gente por aqui...
Eu! :D
Sou amigo da Adriéllen e já conhecia o blog da Giovanna e alguns outros textos dela,e muitos seus. São muito bonitos: gostei muito de '10 de junho',que é de fato uma data vazia mesmo no nome; de todos os parágrafos meio soltos que você coloca aqui. Queria ler um conto seu,com todos agrupadinhos :)
Té mais!
* Seus textos não dizem apenas alguma coisa. Transmitem sensações,e isso é muito interessante em vários sentidos. Parabéns!
Ahh legal, Carlos!
Obrigada pelos elogios, sempre bem-vindos!
Bom saber que, mesmo escrevendo sobre coisas, sentimentos e impressões completamente pessoais e subjetivas, me faço entender e, sobretudo, "sentir"...
"A casa é sua", venha sempre ;D
Beijos
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