Você anda por aí, caminha. Pescoço ereto, caminhos retos. Olhando sempre para frente, caminhando igual, e eu sempre diferente. Na contra-mão de um mundo meu, mas nem tanto quanto é seu. E o que ele pensa pouco me importa. Continuarei seguindo, traçando minha estrada independente, curva e, sobretudo, torta. Ao seu lado eu sigo, ziguezagueando pelos seus caminhos, trançando seu destino intacto. Muitas semelhanças, distintas diferenças, uma principal. A consciência de que tudo é plenamente normal. E, enquanto você escuta o mundo, eu apenas escuto, cada vez mais fundo, a minha própria voz.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
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