sábado, 17 de novembro de 2007

estranho não poder

Meu amor. Estranho te chamar assim, novamente. Estranho pronunciar as frases já antigas na memória. Estranho cantarolar por aí os refrões das músicas que eram nossas. É tudo tão sem nexo, tudo tão sem sentido. Olho o passado e não te encontro mais. Perdi, ou perdemos, a identificação. Somos estranhas velhas conhecidas. Queria poder mapeá-la de novo. Queria poder reviver cada parte de nós duas. É estranho te querer novamente. Meu amor. Estranho te chamar, de novo, assim. Eu não posso, não posso querer mais.

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