sábado, 26 de janeiro de 2008

opacidade

Não acendem, não piscam. Nada, nada. Não faz. Não acontece. Não acende a luz. É como tentar tocar o nada no escuro. É como querer alcançar o infinito. Talvez, eu tenha a pretensão de fazer parte dele. De integrá-lo. Ou, de querer sê-lo. Não sei, não sei. Nada, nada. Não acendem, não piscam. A luz tem brilho opaco. Matizes estranhas. Arco-íris em preto e branco.

6 comentários:

Unknown disse...

Você definitivamente não dorme!

Posts abstratos como este (sempre) me intrigam! Não compreendo muito além do permissível! Mas tento sentir, montar as imagens.

Seus textos são muito visuais, por mais curtos que sejam!

Espero que esteja tudo bem!
Não consigo ver muita felicidade na ausencia de cores...

Guta Brandt disse...

Ahh eu durmo, sim!! Só que durmo pouco, oras!
hahahaha

Tudo bem Adri! E é o "estar tudo tão bem" que me incomoda, às vezes...
Entende?!
Sim, complexo! Como sempre!

Unknown disse...

"...Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação..." [C.Lispector]

Anônimo disse...

Mesmo sendo abstrato, é tão claro!
Traduz, de forma muito simples, o que todos nós sentimos, muitas vezes... a ausência de cores da vida.....

E o melhor: presenciei a criação desse texto!! uhauhauhauh

Beijooooos

Guta Brandt disse...

hahahahaha
verdadee!!

tu viu como a Guta fica "autista", como pára tudo o que está fazendo e ignora o resto que está em volta...
hahahahahahahahahha


beijoooos querida!

Anônimo disse...

auhauhauh... Autista é, definitivamente, a palavra!

Beijos!