Nada posso prever. Nenhum passado ou história posso mudar. Há tempos não te via, exceto pelas minhas lembranças, exercitando um constante recordar. Não sei se ainda era madrugada ou se já era dia, nem posso descrever a cor do céu que emoldurava o reencontro. A casa era a mesma, o tempo era outro, presente misturado ao tamanho do sentimento que me preenchia. E apesar das crenças individuais, do tempo chuvoso e do frio que fisicamente me habitava, acordei disposta e feliz, com a certeza de que te via, imersa, mergulhada no teu abraço sem querer acordar.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
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